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Sócrates em queda livre na popularidade

O primeiro-ministro sofreu uma forte queda de popularidade no Barómetro DN/TSF/Marktest, ao perder 16 pontos, fixando-se agora nos dois pontos positivos. O PS também desceu quatro pontos, contudo, a queda socialista não foi aproveitada pelo PSD, que mantém os 30 por cento.

A popularidade do primeiro-ministro caiu 16 pontos em Outubro, passando José Sócrates a deter apenas dois pontos positivos na sus taxa de popularidade, segundo o Barómetro DN/TSF/Marktest.

A forte queda na popularidade do chefe do Governo foi acompanhada por outros ministros, nomeadamente a titular da pasta da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o responsável pela pasta da Saúde, Correia de Campos, que é o mais impopular com 34 pontos negativos.

Os ministros Manuel Pinho, da Economia, Teixeira dos Santos, das Finanças, e Vieira da Silva, da Segurança Social, também viram a sua popularidade a cair.

Também em baixa, estão os restantes líderes políticos dos partidos com assento parlamentar, nomeadamente Marques Mendes.

A contrariar esta baixa está o Presidente da República, Cavaco Silva, que aproveitou para subir mais três pontos, somando agora 57 pontos positivos.

Em termos de partidos, o PS acompanhou a descida de popularidade do seu líder, descendo, no entanto, apenas quatro pontos, para o 42 por cento das intenções de voto.

A queda dos socialistas acabou por reverter a favor dos restantes partidos de esquerda e para o CDS, dado que o PSD se manteve com os 30 por cento que vinha de Setembro.

Acabou mesmo por ser o CDS quem mais subiu em Outubro, ao passar de dois para quatro por cento, com o Bloco de Esquerda a aproximar-se do PCP que, apesar de tudo, ainda se manteve como terceira força política portuguesa, segundo este Barómetro.

Os comunistas subiram de 10 para 10,6 por cento, ao passo que os bloquistas estão agora a menos de um ponto percentual do PCP, depois de uma subida de oito para 9,7 por cento.

Ficha técnica:

O Barómetro foi realizado para a TSF e para o DN entre 17 e 20 de Outubro com o objectivo de saber em quem votariam os inquiridos se as legislativas fosse hoje e qual a opinião sobre a actuação dos representantes políticos.

Foram realizadas 809 entrevistas através de telefone fixo, 419 das quais a mulheres. Das 809 entrevistas, 161 foram feitas na Grande Lisboa, 89 no Grande Porto, 131 no Litoral Centro, 153 no Litoral Norte, 182 no Interior Norte e 93 no Sul. O erro da amostra é de 3,45 por cento.

Redação