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CDS-PP e BE duvidam de eficácia da carta do CEMGFA

Numa reacção à carta enviada pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas ao ministro da Defesa, onde Mendes Cabeçadas manifesta preocupações com os direitos do militares, tanto o CDS-PP, como o Bloco de Esquerda duvidam da eficácia desta iniciativa junto do Governo.

João Rebelo, do CDS-PP, considera que esta carta revela a «instabilidade» que as propostas do Governo estão a provocar no meio militar.

No entanto, João Rebelo não acredita que esta carta venha a alterar a politica do governo, «uma vez que José Sócrates já mostrou que é muito casmurro em relação às decisões que faz mesmo quando manifestamente não tem razão, como aconteceu com os deficientes».

No outro extremo da oposição, o Bloco de Esquerda, duvida da eficácia desta carta nas decisões governamentais.

«Não acredito que haja algum recuo [do executivo]. Repare que o Governo foi ao ponto de agravar até algumas medidas fiscais sobre os deficientes, entre eles os deficientes militares», disse Fernando Rosas.

O PCP afirma que esta carta devia obrigar a uma profunda reflexão do governo. António Filipe defende que perante estas palavras do Chefe de Estado-Maior General, os castigos a quem tem protestado deixam de fazer sentido.

Redação