portugal

Líder demissionário do PS/Madeira responsabiliza Estado por atropelos de João Jardim

Na Madeira, o ainda líder do PS na região responsabilizou o Estado pelos frequentes atropelos de Alberto João Jardim às mais elementares regras da democracia. No congresso em que vai passar testemunho a João Carlos Gouveia, Jacinto Serrão defendeu que a lei do aborto não é caso único.

O ainda líder do PS Madeira acusou, este sábado, o Estado de não saber "pôr na ordem" o presidente do Governo regional, Alberto João Jardim.

Durante a sua intervenção no congresso em que vai passar o testemunho a João Carlos Gouveia, Jacinto Ferrão garantiu que o caso da lei do aborto não é único e que há décadas que o Governo regional viola as regras mais elementares da democracia.

«Na madeira, frequentemente, há violações grosseiras às regras mais elementares da democracia, às regras mais elementares do Estado de Direito Democrático. E isto só acontece porque temos um Estado fraco, um Estado que não tem a coragem de colocar a Madeira na ordem democrática», acusou o líder regional do PS.

O ainda líder do PS/Madeira manifestou, no entanto, a esperança de que a situação se possa alterar em breve uma vez que a Madeira está integrada na Europa, um espaço onde se pede o respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

Na intervenção perante o congresso do PS/Madeira, Jacinto Serrão deixou também duras criticas à forma como actua o Governo Regional que considera ser incompetente.

«Esta maioria que não tem ideias e que não tem competência para resolver os problemas da região, vai redobrar o discurso do inimigo externo e da vitimização», disse referindo-se à maioria absoluta conseguida pelo PSD/Madeira.

No seu discurso, Jacinto Serrão também não esqueceu Marques Mendes acusando o líder do PSD de subserviência em relação a João Jardim.

Recorde-se que, enquanto líder do PSD, Marques Mendes participa este fim-de-semana, e pela primeira vez, na festa de Chão da Lagoa, na Madeira.

O líder do PS/Madeira gostaria de o ver dizer alguma coisa em relação aos atropelos democráticos que diz existirem na Madeira.

Redação