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Ministro diz que está a ser cumprido «projecto ambicioso»

O ministro da Administração Interna considerou que o Estado está a levar a cabo um «projecto ambicioso» no que toca aos meios aéreos adquiridos para o combate a incêndios. Rui Pereira esteve no Parlamento na sequência de requirimento nesse sentido do CDS-PP.

O ministro da Administração Interna assegurou que o Estado está a cumprir todas as etapas de um «projecto ambicioso» no que toca aos meios aéreos adquiridos para missões de protecção civil e de segurança.

«Estamos a falar de um projecto ambicioso que existe em poucos países da Europa e do mundo e que demora tempo a levar a cabo. Dois anos não é demais para constituir uma empresa, para adquirir meios e para formar pilotos», afirmou Rui Pereira.

Perante a Comissão Parlamentar Eventual de Acompanhamento e Avaliação da Política Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, o ministro afirmou que os meios aéreos adquiridos pelo Estado não precisam de certificação.

Rui Pereira esclareceu que essa certificação só será necessária quando esses meios forem postos ao serviço de particulares e explicou que esses meios poderão ser rentabilizados no futuro quando usados em fins comerciais.

O titular da pasta da Administração Interna acrescentou que a certificação não é necessária, pois estes meios serão usados como «naves do Estado», ao serem usados em missões de combate aos incêndios, protecção civil e segurança, numa situação semelhante ao que se verifica com a frota da Força Aérea Portuguesa.

Na sua intervenção, Rui Pereira mostrou-se ainda «estupefacto» com as questões levantadas pelo CDS-PP sobre estas questões que levaram mesmo os centristas a exigir a presença do governante nesta comissão parlamentar.

Em resposta às perguntas do deputado Hélder Amaral, que dizia não compreender o motivo pelo qual as aeronaves russas adquiridas pelo Estado ainda não estavam a funcionar, o ministro lembrou que sempre esteve previsto que os Kamov só estariam operacionais a partir de 15 de Setembro.

Rui Pereira lembrou ainda que a compra destes meios aéreos foi decida «por um júri independente e competente» e que estes vão ser alvo de algumas alterações para poderem operar em Portugal.

Redação