Carolina Salgado foi notificada, terça-feira, da acusação de um crime de incêndio e de outro de ofensa à integridade física, grave e qualificada. Esta sexta-feira, a defesa da ex-mulher de Pinto da Costa afirma que considera a acusação "frágil" e vai requerer a instrução do processo.
O advogado de Carolina Salgado, José Dantas, disse à agência Lusa que a acusação
é «muito frágil», porque assenta nos testemunhos de uma pessoa que «a cada passo conta uma história diferente» e de outra que neste momento está presa e que «não terá grande credibilidade».
A acusação do DIAP (Departamento de Investigação e Acção Penal) do Porto reporta-se aos incêndios ocorridos nos escritórios de Pinto da Costa, presidente do Futebol Clube do Porto, e dos seus advogados, em Junho de 2006.
A edição electrónica do semanário Sol adiantava, ao princípio da tarde de hoje, que o Ministério Público considera ainda haver indícios suficientes para levar Carolina, ex-companheira do dirigente desportivo, a julgamento por tentativa de ofensas corporais graves a Pinto da Costa e ao médico seu amigo Fernando Povoas.
A agência Lusa tentou, sem êxito, esclarecimentos adicionais junto do DIAP do Porto.