Guilherme Aguiar, apoiante de Luís Filipe Menezes, ficou pouco satisfeito por apenas 180 militantes terem sido reintegrados nos cadernos eleitorais para as directas do PSD. O presidente do Conselho de Jurisdição, Guilherme Silva, insiste que todos os regulamentos foram cumpridos.
Os apoiantes de Luís Filipe Menezes ficaram pouco satisfeitos com os resultados da reunião de quinta-feira do Conselho de Jurisdição Nacional, que apenas readmitiu 180 militantes que apresentaram reclamações nos cadernos eleitorais.
José Guilherme Aguiar considerou da reunião «não saiu nada que não esperássemos» numa referência aos poucos militantes reintegrados das centenas que reclamaram. «Saiu tudo aquilo que estávamos a aguardar, isto é, nada», adiantou.
Este membro do Conselho de Jurisdição e apoiante de Luís Filipe Menezes considerou que não existem provas que sustentem que os mais de 1300 militantes do PSD fora de Portugal tenham pago as suas quotas.
Perante este caso, Guilherme Aguiar entende que as directas desta sexta-feira não vão ser transparentes, muito embora este social-democrata acredite que a «esmagadora maioria votará transparentemente».
Por seu lado, o presidente do Conselho de Jurisdição insistiu que todos os regulamentos foram cumpridos e que nunca a presidente da mesa do Congresso, Manuela Ferreira Leite, lhe transmitiu quaisquer suspeitas relativas a alguma irregularidade.
«Nunca me levantou qualquer dúvida. Naturalmente, que me revelou preocupações que eram convergentes para a assegurar a transparência e pelo contrário expressou-me a sua solidariedade relativamente às decisões que o Conselho foi tomando», explicou Guilherme Silva.