O Presidente da República promulgou a segunda versão da lei orgânica da GNR, diploma que Cavaco Silva tinha vetado em Agosto sobretudo porque a lei previa que o comandante geral da GNR teria equiparação de um general de quatro estrelas.
Na nova versão da lei, feita com o apoio do PSD, o PS deixou cair os pontos que levantaram mais problemas.
Apesar das alterações, José Manageiro, da Associação dos Profissionais da Guarda, mantém as críticas à rigidez do documento mas não fica surpreendido com a promulgação.
«Uma vez que o Governo acatou todas as recomendações do Presidente da República, impunha-se a sua promulgação», salienta.
No entanto, Manageiro considera que com este diploma «prejudica muito a guarda república, que passa a ficar ao nível das mais conservadoras da Europa. E não sei se este é o modelo que interessa ao nível da modernidade, já que se impõe uma leitura de interesse meramente militar».