O líder do PSD vai propor um frente-a-frente na televisão com José Sócrates, uma vez que Luís Filipe Menezes não é deputado. Por este motivo, Menezes assiste de fora ao debate sobre o Orçamento de Estado, um reencontro entre Santana Lopes e José Sócrates.
O presidente do PSD quer propor um frente-a-frente na televisão entre si e o primeiro-ministro José Sócrates, uma vez que Luís Filipe Menezes não é deputado na Assembleia da República, sabe a TSF.
O líder social-democrata vai assim observar de fora o debate desta terça-feira sobre o Orçamento de Estado para 2008, que começa a ser discutida na generalidade no parlamento.
Este debate marca o reencontro entre o recém-eleito líder da bancada parlamentar do PSD, Santana Lopes, e o primeiro-ministro, isto depois de em 2004 os dois se terem enfrentado aquando do debate orçamental.
Segundo a TSF, Santana Lopes, que então era primeiro-ministro não considera o reencontro com José Sócrates, então recém-eleito líder do PS na oposição, como um «duelo», preferindo-o classificá-lo de «debate responsável».
Por seu lado, o primeiro-ministro teve de se preparar para os eventuais ataques de Santana Lopes durante o debate desta terça-feira, muito embora se insista que esta ocasião foi preparada com o empenho de todas as outras.
Apesar disto, sabe a TSF, José Sócrates tem dossiers preparados onde constam informações sobre as marcas da governação socialista, mas também as marcas da governação de Santana no Governo, câmara de Lisboa e da Figueira da Foz.
Segundo os colaboradores de José Sócrates, o primeiro-ministro vai apresentar resultados neste debate, de onde se deverá destacar o cumprimento do défice abaixo dos três por cento do PIB e a saída de Portugal da zona de risco em termos de Segurança Social.
O primeiro de três dias de debate vai ser aberto com uma intervenção de cerca de meia-hora do primeiro-ministro, que será depois interpelado durante cinco minuto pelo líder parlamentar do PSD, Santana Lopes.
Toda a oposição já anunciou o seu voto contra a pproposta para o Orçamento de Estado para 2008, queprevê um crescimento de 2,2 por cento do PIB e a redução do défice para 2,4 por cento do PIB.