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Educador suspenso por indícios de «violação grave» de deveres

A Casa Pia de Lisboa justificou, esta quarta-feira, a suspensão preventiva de um educador de juventude da instituição com a existência de indícios de «violação grave» do dever de protecção das crianças.

Em comunicado, o conselho directivo da instituição refere que «tendo sido levado ao conhecimento da direcção da Casa Pia factos que indiciam a violação grave dos deveres gerais e do especial dever de protecção das crianças decorrentes da função de educador de juventude, foi decidido

instaurar processo disciplinar ao educador de juventude».

O documento acrescenta que o funcionário foi suspenso preventivamente, no quadro do estatuto disciplinar.

«Considerando que a manutenção ao serviço do educador de juventude (...) se revela inconveniente para o normal funcionamento do lar onde está colocado, e bem assim poderá prejudicar o apuramento da verdade, foi decidida, ao abrigo do (...) Estatuto Disciplinar dos Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local, a sua suspensão preventiva», precisa a nota.

Sem especificar os factos, a Casa Pia adianta que deu conhecimento dos mesmos ao Ministério Público.

Este esclarecimento surge depois de o semanário Sol ter adiantado que um educador do lar Cruz Filipe, da Casa Pia, foi suspenso na segunda-feira por alegados «indícios de envolvimento em abusos sexuais de alunos da instituição, menores de idade».

Redação