Fátima Felgueiras pagou parte das despesas do exílio no Brasil com dinheiro da câmara municipal de Felgueiras. A autarca ignorou um mandado do Tribunal da Relação de Guimarães, que ordenava a prisão preventiva, e viajou para o Rio de Janeiro.
Segundo o jornal, os custos do seu advogado brasileiro, Paulo Ramalho, que evitou a prisão preventiva e consequente extradição, alegando a dupla nacionalidade da autarca, foram pagos pelos cofres da Câmara.
O último pagamento foi feito já neste ano e totaliza 22 mil euros. Ao que conta o Correio da Manhã, a autarca fez um requerimento à câmara de Felgueiras pedindo 22 mil euros. A ordem de pagamento surgiu cinco dias depois e Fátima recebeu o dinheiro a 7 de Fevereiro.
Os documentos citados pelo Correio da Manhã demonstram que a autarca assinou cheques da câmara para se pagar a si própria ou aos advogados que a representam, despesas no valor de centenas de milhares de euros.
Mesmo nos casos em que foi condenada a pagar custas judiciais, ou seja, em recursos perdidos, Fátima Felgueiras apresentou as despesas à autarquia.