Em dia de greve geral na função pública, o primeiro-ministro escusou-se a comentar os argumentos dos sindicatos, preferindo antes lembrar que o país precisa de uma administração pública «moderna» e «eficiente».
À margem da cimeira UE-Índia, a decorrer em Nova Deli, José Sócrates qualificou a paralisação de hoje da Função Pública como um acto «normal» em democracia.
«A greve é um direito dos trabalhadores e devemos encarar isso com normalidade e com tranquilidade. Já houve outras greves e esta é uma greve como as outras. Acontece que não vou entrar na 'guerra' dos números», disse.
O primeiro-ministro defendeu antes que «os portugueses precisam de uma administração pública moderna e eficiente».
«Os portugueses compreendem bem que não podemos modernizar o país sem também modernizar a nossa administração pública», acrescentou.