A Polónia admite adiar o referendo ao Tratado da Constituição Europeia caso a Cimeira Europeia da próxima semana não defina um rumo para a Constituição. Já a Irlanda, à semelhança de Portugal, garante que vai realizar a consulta pública.
A Polónia, através do seu presidente, admite adiar a realização do referendo ao Tratado Constitucional Europeu.
Segundo Aleksander Kwasnievski, caso a cimeira europeia da próxima falhe em traçar um rumo para a Constituição, Varsóvia não definirá qualquer data para a consulta popular.
O referendo na Polónia está previsto para dia 9 de Outubro.
Posição contrária tem a Irlanda que, à semelhança de Portugal, garante que vai realizar o referendo apesar das posições assumidas por franceses, holandeses e ingleses.
Ouvido esta manhã no Fórum TSF, o eurodeputado social-democrata Vasco Graça Moura defendeu que, nesta altura, os referendos não fazem muito sentido.
Ainda assim, diz, é preciso esperar para conhecer as decisões da Europa.
Já a eurodeputada comunista Ilda Figueiredo acredita que não se justifica realizar um referendo uma vez que o Tratado Constitucional foi morto em França e na Holanda.
Por seu turno, Ribeiro e Castro, líder do PP, considera que, na eventualidade da União Europeia decidir suspender a ratificação, o referendo não se deve realizar em Portugal.