Pelo menos 14 iraquianos foram mortos, esta quarta-feira, numa série de atentados, incluindo um com um veículo armadilhado na região de Bagdad e outros mais a norte. Nos últimos 18 meses morreram cerca de 12 mil civis em atentados.
Num dos ataques, dois guarda-costas de um deputado curdo, Freidun Abdel Kader, foram abatidos ao princípio da tarde no seu automóvel por homens armados, junto à entrada sul de Bagdad, precisou uma fonte do ministério do Interior iraquiano.
Na zona de Baaquba, a norte de Bagdad, palco de ataques frequentes contra as forças iraquianas e o exército norte-americano, um veículo estacionado perto de uma bomba de gasolina explodiu à passagem de uma patrulha norte-americana, matando dois civis, na região de al-Sada, a cinco quilómetros a norte de Baaquba.
De acordo com testemunhas, o exército norte-americano deteve dois suspeitos. Nesta mesma zona, diferentes ataques causaram mais cinco mortos.
No centro da capital iraquiana, homens armados dispararam contra uma patrulha da polícia, durante a manhã, matando um civil e ferindo dois outros, bem como quatro polícias, indicou uma fonte do ministério do Interior.
Três soldados iraquianos morreram quando um terrorista suicida fez detonar um cinto de explosivos em Baiji, a 200 quilómetros a norte de Bagdad.
A semana passada, o ministro do Interior iraquiano, Bayan Jabr, afirmou que nos últimos meses cerca de 12 mil civis perderam a vida em atentados terroristas e emboscadas, o que indica uma média de 20 mortos por dia.