É a primeira vez na história que os ministros da Defesa da Aliança Atlântica aprovam uma missão em África. Ao anunciar a missão, a NATO esforçou-se por dissipar rumores de que estava a competir com a União Europeia, que já tinha aprovado uma missão na região.
A NATO vai dar apoio logístico à missão da União Africana no Sudão. No anúncio, os líderes da NATO fizeram questão de sublinhar que não há nem nunca houve qualquer competição com uma missão da União Europeia.
Isto depois da França, membro da Aliança atlântica, ter causado incómodo ao afirmar que o transporte de tropas senegalesas estava a cargo da União Europeia e não da NATO.
A intervenção francesa trouxe ao de cimo velhas querelas entre as duas organizações, que se tem acentuado a medida que a união europeia tenta desenvolver o seu papel como um mediador de defesa internacional.
A luz verde da NATO para a operação surge um dia antes do início das conversações de paz de Darfur, que se realizam na capital da Nigéria, Abuja, sob chancela da União Africana.
Dados da ONU estimam que já morreram mais de 180 mil pessoas na região vítimas de violência, fome e doença, desde que os rebeldes ergueram as armas, em Fevereiro de 2003, contra o poder muçulmano vigente.