O Egipto confirmou esta quinta-feira, em comunicado, a execução do seu embaixador no Iraque, Ihab al-Sherif, que havia sido reivindicada horas antes pelo grupo do islamita jordano Abu Mussab al-Zarqawi.
Num comunicado, o presidente da república, Hosni Mubarak, exprimiu as suas condolências e qualificou de «terroristas» os autores da execução.
«Este acto terrorista não fará o Egipto renunciar à sua firme posição de apoio ao Iraque e ao seu povo», afirma Mubarak.
O assassínio de al-Sherif foi reivindicado horas antes pelo grupo do islamita jordano Abu Mussab al-Zarqawi num comunicado difundido num "site" da Internet.
«Nós, a Organização Al-Qaida na Mesopotâmia, anunciamos ter aplicado o veredicto divino contra o embaixador dos apóstatas, o embaixador do Egipto», lia-se no comunicado.
No mesmo "site", o grupo difundiu imagens do embaixador a ser interrogado mas nenhuma da sua execução.
O grupo de Al-Zarqawi já antes tinha reivindicado o sequestro do diplomata no passado sábado, em Bagdad, e ameaçado matá-lo.