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Centro histórico distinguido pela UNESCO

As zonas históricas de Macau foram classificadas como Património Mundial da Humanidade. Pelo menos 12 monumentos e algumas zonas mereceram a distinção da UNESCO.

A entrada de Macau na lista do Património Mundial da Humanidade põe fim a vários anos de «pressão» política na salvaguarda daquela que é a cidade chinesa mais europeia.

Se os portugueses sempre apostaram na imagem de Macau como confluência de culturas, encontro entre ocidente e oriente, Pequim decidiu-se pelo mesmo caminho e escolheu esta cidade de entre muitas outras para esta candidatura, que acabou por vencer a distinção da UNESCO.

A fachada do colégio dos jesuítas, o ex-libris de Macau, conhecida como as ruínas de São Paulo, a Igreja de São Lourenço e São Domingos, o Largo do Senado, as fortalezas do Monte e da Guia, ou peças marcadamente chinesas como o Templo da deusa Amá ou a Casa do Mandarim entraram esta sexta-feira para um clube restrito.

O chefe do Executivo de Macau já reagiu à notícia. Edmund Ho considera que os bens culturais hoje classificados Património Mundial da Humanidade «constituem um tesouro único» e são um «símbolo do intercâmbio entre o mundo ocidental e a civilização oriental».

O cônsul geral de Portugal em Macau, Pedro Moitinho de Almeida, também se manifestou satisfeito pela «singularidade e características únicas» do território terem contribuído para a inclusão do centro histórico da cidade na lista da UNESCO.

Redação