A polícia britânica acredita que o risco de novos atentados em Londres é muito elevado. Por isso vários atiradores especiais foram destacados para seguirem os movimentos de algumas pessoas suspeitas de terem ligações à al-Qaeda.
A informação é avançada na edição do Times publicada este domingo. Segundo o jornal os suspeitos são cerca de 12 e os agentes têm ordens para usarem todos os meios para impedirem qualquer acção.
Um membro de força de elite da Scottland Yard disse ao Times que as unidades destacadas foram treinadas para lidarem com qualquer eventualidade.
A polícia desconfia de novos planos mas não tendo provas suficientes para deter os suspeitos decidiu controlá-los 24 horas por dia.
Esta informação surge no mesmo dia em que o Times adianta que há um ano os serviços secretos investigam um dos bombistas suicidas.
Mohammed Khan apareceu na investigação de um atentado que estaria a ser preparado no centro de Londres.
Na altura Khan não foi considerado um suspeito já que estava apenas ligado indirectamente a um dos autores do plano e por isso não foi alvo de qualquer vigilância.
Esta decisão está agora a ser analisada depois de descoberto o papel de Mohamed Khan nos atentados do dia 7 e as suas ligações ao mundo do terrorismo.
Os serviços secretos americanos dizem que Junaid Babar, que o ano passado se declarou culpado de fornecer material à al-Qaeda, identificou Khan esta semana.
Babar que admitiu ter ajudado a criar planos para atentados em pubs, restaurantes e no metropolitano de Londres disse ter conhecido Khan no Paquistão.
Entretanto investigadores britânicos da Scotland Yard chegaram, este domingo, ao Egipto para interrogar o químico egípcio Magdi Nashar, detido por possível envolvimento nos atentados do passado dia 07 na capital britânica.
Detido na quinta-feira pela polícia egípcia, Magdi Nashar, 33 anos, negou qualquer implicação nos atentados no metro e num autocarro em Londres, que provocaram 55 mortos.