Uma bomba artesanal explodiu este domingo num bairro do sul do Cairo, provocando ferimentos graves no indíviduo que a transportava. As autoridades dizem que esta explosão nada tem a vida com a série de atentados em Sharm el-Sheikh.
Um egípcio ficou este domingo gravemente ferido após a explosão de uma bomba artesanal que transportava num saco de plástico, indicaram fontes de segurança locais.
Sami Gamal, de 33 anos, licenciado em Direito e empregado de um hospital, terá deixado cair o engenho, desencadeando a explosão que ocorreu num bairro do sul do Cairo, acrescentaram estas fontes.
A polícia indicou ainda que a explosão desta bomba nada tem a ver com a série de atentados que provocaram 88 mortos na estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh e que o indivíduo em causa não será acusado de nada.
Entretanto, os ministérios egípcios da Saúde e do Turismo indicaram este domingo um novo balanço das vítimas dos atentados de sexta-feira em Sharm el-Sheikh, falando em 63 mortos, contra os 90 avançados pela polícia.
O ministro da Saúde indicou que depois de uma ronda pelos hospitais foi informado de que 63 pessoas perderam a vida nos atentados ocorridos na estância balnear e que destes 24 cadáveres ainda não tinham sido identificados.
Mohamed Awad Taghedin falou ainda em 66 feridos, ao passo que o ministro do Turismo confirmou também os 63 mortos, avançando no entanto com um balanço de 130 feridos, 20 dos quais já com alta, 98 ainda hospitalizados em Sharm el-Sheikh, ao passo que outros 12 se encontravam no Cairo.
A polícia confirmou ainda que pelo menos 35 pessoas foram detidas por suspeita de estarem relacionadas com estes atentados, sendo estes na sua maioria beduínos que foram capturados após uma perseguição pelas montanhas do Sinai, zona de muito difícil acesso.