As autoridades egípcias estão no encalço de dois paquistaneses ligados aos atentados de Sharm el-Sheikh, tendo cercado duas localidades perto desta estância balnear. Outros seis paquistaneses também estão a ser procurados.
A polícia egípcia cercou esta segunda-feira duas aldeias de beduínos nas proximidades de Sharm el-Sheikh, estância balnear do país atingida por uma série de atentados na sexta-feira.
As autoridades acreditam que nestas localidades poderão estar escondidos dois dos nove paquistaneses procurados por envolvimento nos atentados de Sharm el-Sheikh, que mataram pelo menos 64 pessoas.
Alguns cadeias de televisão árabes indicaram que a polícia egípcia está no encalço destes paquistaneses que estavam em hotéis da estância balnear e que desapareceram deixando os seus passaportes na recepção destes.
A televisão «al-Jazeera» revelou mesmo a indentidade de dois dos suspeitos que a polícia está à procura baseando-se numa suposta lista do Ministério egípcio do Interior, indicando ainda que poderão ter entrado no país com passaportes jordanos falsos.
Antes, a polícia tinha indicado que estava à procura de outros seis paquistaneses suspeitos de estarem envolvidos nos atentados de Sharm el-Sheikh, tendo os seus retratos sido divulgados nas esquadras de polícias locais.
Entretanto, após a al-Qaeda ter reivindicado os ataques de Sharm el-Sheikh, um grupo desconhecido denominado «Os Mujahidines do Egípto» também reivindicou a autoria destes atentados na Internet.
Nesse documento, o grupo revela os nomes dos cinco «mártires» responsáveis pelos três atentados, onde terão sido usados 600 quilogramas de explosivos.