Um dos seis paquistaneses suspeitos de estarem envolvidos nos atentados de sábado em Sharm el-Sheick, que fizeram 88 mortos e 200 feridos, foi detido hoje no Cairo pelos serviços de segurança egípcios.
Fontes policiais recusaram revelar a identidade do suspeito detido, mas confirmaram que se trata de um dos seis homens cujas fotografias e nomes foram distribuídos pelas autoridades nos postos fronteiriços.
Entretanto, a polícia egípcia cercou ao início da tarde duas aldeias na província do Sinai, nos arredores de Sharm el-Sheikh, onde estarão escondidos dois dos suspeitos.
Antes, a polícia egípcia anunciara que estava em curso uma operação contra os seis paquistaneses suspeitos de implicação nos ataques.
Enquanto isso, o governador do Sinai do Sul, Mustaphi Afifi, indicava que os três atentados registados na estância balnear egípcia foram perpetrados por bombistas suicidas que, provavelmente, morreram nas explosões.
Em conferência de imprensa, Afifi declarou que alguns restos mortais dos corpos encontrados podem pertencer aos autores dos ataques, acrescentando haver praticamente a certeza de que o assaltante do hotel Ghazala Gardens morreu depois de ter feito explodir o veículo em que seguia no hall do edifício, matando de imediato dois elementos da segurança.
Em relação às duas outras explosões, há ainda alguma incerteza sobre o destino dos terroristas, acrescentou.