O embaixador egípcio no Paquistão negou que cidadãos paquistaneses tenham estado na origem dos atentados de Sharm el-Sheik. Antes, Pervez Musharraf tinha dito que todas as estruturas de comunicação da al-Qaeda no Paquistão tinham sido destruídos.
O embaixador egípcio no Paquistão negou esta terça-feira que algum paquistanês tenha estado envolvidos na série de atentados na estância balnear de Sharm el-Sheikh, que vitimou pelo menos 64 pessoas.
«Negamos categoricamente quaisquer laços entre cidadãos paquistaneses e os ataques em Sharm el-Sheikh», afirmou Hussein Haridy, que indicou são razões relacionadas com o própria segurança dos cidadãos em causa que fazem com que seis paquistaneses estejam a ser procurados pelas autoridades do Egipto.
«Esta é uma rotina de segurança que se faz em todo o mundo esclareceu o embaixador», em declarações à agência Reuters a partir de Islamabad sobre seis paquistaneses cujos passaportes foram encontrados num hotel na região atingida.
Antes, o presidente paquistanês tinha também negado a possibilidade de os ataques de Sharm el-Sheikh poderem ter sido organizados a partir do seu país.
Pervez Musharaf garantiu que as estruturas de comunicação da al-Qaeda no país foram destruídas e que por isso não há qualquer hipótese de estes ataques, tal como os que aconteceram em Londres, terem sido orquestrada a partir de território paquistanês.
«O mundo deve compreender que a al-Qaeda se tornou um fenómeno» e «um estado de espírito» que não pode ser vencido apenas por meios militares, acrescentou Musharraf.