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Polícia descobre mais pistas sobre atentados

A polícia britânica cercou um bloco de prédios a norte de Londres devido à suspeita de ter encontrado um dos locais onde um dos alegados bombistas dos atentados de 21 de Julho na capital da Grã-Bretanha guardava explosivos.

A polícia revistou o apartamento ligado a Yassin Hassan Omar, identificado segunda-feira como um dos suspeitos dos atentados de 21 de Julho, que à semelhança dos ocorridos a 7 do mesmo mês, visaram três linhas de metro e um autocarro londrinos.

A Scotalnd Yard está a retirar uma quantidade enorme de material que denominou de «interessante», ou seja, que pode ser explosivo.

A polícia encontrou também um carro que parece ser mais uma pista na trama dos ataques terroristas.

«Podemos confirmar que encontrámos um veículo no bairro de East Finchley, relacionado com a investigação sobre os atentados de 21 de Julho», indicou um porta-voz, sem adiantar mais pormenores.

Neste mesmo dia a Scotland Yard anunciou que os suspeitos do atentado da passada quinta-feira vivem há mais de dez anos em Inglaterra.

Fonte do Ministério do Interior avançou que dois dos quatro suspeitos terroristas são oriundos da Somália e da Eritreia e têm autorização de residência no Reino Unido.

Yassin Hassan Omar, 24 anos, é somali e foi identificado pelas autoridades como sendo o responsável pela detonação de uma bomba numa carruagem do Metro londrino entre as estações de Warren Street e Oxford Street.

O segundo suspeito é Muktar Said Ibrahim, 27 anos, nascido na Eritreia e considerado pelas forças de segurança o presumível autor do atentado "falhado" de 21 de Julho, contra um autocarro em Hackney, no leste de Londres.

Entretanto o jornal The Times revela hoje que a maioria dos frequentadores do metro de Londres se sente mais insegura e um quarto dos inquiridos até preferiu alterar as rotinas diárias, evitando o uso do metro.

Redação