O presidente da câmara de Londres defendeu que as tropas britânicas têm de retirar do Iraque. Estas declarações do "mayor" Ken Livingstone ao «Guardian» surgem no dia em que reabriu ao público a linha de metro Piccadilly.
O presidente da Câmara de Londres defende que os atentados de 7 e 21 de Junho fazem com que seja urgente a retirada das tropas britânicas do Iraque.
Em declarações ao jornal inglês «The Guardian», Ken Livingstone explicou que a «razão pela qual os EUA não conseguem estabilizar o Iraque está ligada ao mesmo problema crucial que afecta a manutenção da ordem no Reino Unido, a informação».
O "mayor" da capital britânica que, apesar de pertencer ao Partido Trabalhista de Tony Blair, participou activamente nas manifestações contra a guerra do Iraque, disse ainda que se o conflito «se justificasse, seria possível suportar os sacrifícios necessários».
Em Londres, a linha Picadilly, onde ocorreram atentados a 7 de Julho e que liga o aeroporto de Heathrow ao centro da capital britânica, foi reaberta esta quinta-feira ao público
Continua por reabrir a linha Circle, onde ocorreram dois dos atentados, que está encerrada em toda a sua extensão.
Entretanto, a ameaça de atentados em Londres faz com que seis mil polícias estejam de serviço na capital inglesa, numa das mais importantes mobilizações das forças de segurança desde a II Guerra Mundial.
O reforço das patrulhas em Londres, que está a ser feito com recurso a agentes de outras partes do país, está a ocorrer numa altura em que se fala em problemas de fadiga por parte dos agentes.
O presidente do sindicato da polícia londrina Glen Smyth indicou mesmo que muitos estão «esgotados», sendo que a sua capacidade para proteger Londres será «fatalmente comprometida» caso não lhes seja dado tempo para descansar.