Robin Cook morreu aos 59 anos vítima de um colapso quando se encontrava numa montanha na Escócia. O ex-ministro britânico dos Negócios Estrangeiros tinha-se demitido de líder da Casa dos Comuns em 2003 por discordar do apoio à guerra no Iraque.
O ex-ministro britânico dos Negócios Estrangeiros Robin Cook faleceu este sábado aos 59 anos no decurso de uma caminhada que fazia na Montanha de Ben Stack, no norte da Escócia.
Cook, de origem escocesa, nunca esteve de acordo com a participação britânica na guerra contra o Iraque, o que o levou mesmo a demitir da liderança da Casa dos Comuns em 2003.
O antigo ministro tinha sido o responsável máximo pela pasta britânica dos Negócios Estrangeiros entre 1997 e 2001.
O vice-primeiro-ministro britânico John Prescott, actualmente a substituir Tony Blair, que se encontra de férias, elogiou as qualidade de Cook, classificando-o de «maior parlamentar da sua geração».
«Deu também uma grande contribuição para a política britânico na oposição e no Governo», acrescentou.
Robin Cook chegou ao governo em 1997, após uma vitória em toda a linha por parte de Tony Blair, tendo na altura exigido uma nova «dimensão ética» para a pasta que viria a ocupar.
Nos primeiros meses, Cook separou-se de surpresa da sua primeira esposa, acabando depois por casar com a sua secretária, quando um jornal ameaçou revelar um caso entre ele e a sua secretária, que era actualmente a sua mulher.
Em 1999, liderou a campanha da NATO para a retirada sérvia do Kosovo, acabando depois no posto de líder da Casa dos Comuns, onde tentou modernizar algumas das tradições deste parlamento.
Cook ficou ainda pelas frequentes artigos que escreveu em jornais, bem como pelo seu fanatismo pelas corridas de cavalos.