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Chirac abandona hospital

O presidente francês já abandonou o hospital em que se encontrava após uma semana de internamento devido a um «pequeno acidente vascular» cerebral. À saída, Chirac disse que já sentia há muito o desejo de deixar o hospital.

O presidente francês abandonou, esta sexta-feira, o hospital, parentemente em boa forma, após uma semana de internamento, motivada por um «pequeno acidente vascular» cerebral.

Jacques Chirac, de 72 anos, saiu do hospital militar parisiense de Val-de-Grâce com o semblante sorridente e na companhia da sua esposa Bernadette.

À saída do hospital, o presidente francês confirmava que abandonava em boa forma do hospital. «Estava a começar a sentir que estava aqui há muito tempo, especialmente na hora do almoço», explicou.

Chirac terá deixado a entender que não deverá deslocar-se a Nova Iorque para a cimeira da ONU onde se discutirão medidas de luta contra a pobreza, uma vez que referiu que durante a próxima semana, a conselho dos médicos, iria ser «razoável».

Antes, o ministro francês dos Negócios Estrangeiros tinha indicado que a decisão de ir ao não a Nova Iorque seria tomada «muito rapidamente» por Chirac.

Em declarações à rádio Europe 1, Philippe Douste-Brazy disse que o calendário de actividades de Chirac seria anunciado muito em breve.

«É evidente que nada impede o presidente da República de trabalhar como antes», acrescentou o ministro, que é cardiologista de formação.

O chefe de Estado francês deverá apenas deslocar a esta cidade na terça-feira onde vai defender uma subida de um a dois dólares nas tarifas aéreas, numa medida de ajuda aos países do sul.

O presidente francês, cujo mandato termina em 2007, foi hospitalizado em Val-de-Grâce a 2 de Setembro devido a um «hematoma de pequeno tamanho» e problemas na sua visão.

Após a rejeição do Tratado Constitucional Europeu, o internamento de Chirac constitui mais um rude golpe para o presidente francês, que tem cada vez menos hipóteses de concorrer a um terceiro mandato.

Os principais candidato à sucessão deverão ser o primeiro-ministro Dominique de Villepin, um claro apoiante de Chirac, ou o ministro do Interior Nicolas Sarkozy, o líder da centro-direita francesa.

Redação