Os portugueses que estavam no sábado incontactáveis depois dos atentados ocorridos em Bali, na Indonésia, que provocaram pelo menos 26 mortos, estão todos bem, explicou à TSF, Carneiro Jacinto, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal.
A explosão de seis bombas com poucos minutos de intervalo nas principais estâncias balneares de Bali em três restaurantes repletos de turistas, causou segundo o último balanço revisto em baixa 26 mortos e 87 feridos, mas não fez nenhuma vítima portuguesa conhecida.
«Não há nenhum português por contactar e dos feridos não há nenhum português. Apenas nove corpos dos mortos estão por identificar pelas autoridades indonésias e segundo as informações da nossa embaixada em Jacarta nenhum será português», afiançou.
De qualquer forma, o porta-voz realçou que «ainda não se sabe onde está toda a gente e portanto poderá surgir algum caso que desconhecemos neste momento».
Este domingo em Bali quase 24 horas depois dos atentados a polícia investiga os destroços, procurando pistas sobre os atentados.
O presidente indonésio que esteve em Bali, esta manhã, deu voz à suspeita da polícia, adiantando que os atentados foram cometidos por suicidas.
As autoridades encontraram também indícios que o método utilizado foi semelhante ao duplo atentado terrorista em 2002 na mesma região, que provocou 202 mortos, entre os quais um militar português destacado para Timor-Leste que se encontrava na ilha indonésia em férias.