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Brasileiros votam a favor de comércio de armas

Os brasileiros votaram contra a proibição do comércio de armas de fogo e munição. No referendo de domingo, 64 por cento disseram «não» à proibição contra 35 por cento que votaram «sim». O «não» ganhou em todos os Estados.

A maioria dos brasileiros votou no domingo contra a proibição do comércio de armas de fogo e munições, num referendo onde a abstenção rondou os 20 por cento.

Contados 85,2 por cento dos votos, 64 por cento tinham votado contra a proibição, ao passo que 36 por cento dos eleitores pretendiam a opção contrária.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral, o «não» ganhou em todos os 27 Estados brasileiros, vencendo no Rio de Janeiro com 61,9 por cento e no Rio Grande do Sul com 86,7 por cento, sendo neste último onde a votação contra a proibição foi mais acentuada.

O triunfo do «não» não surpreendeu uma vez que a última sondagem divulgada no sábado apontava para 57 por cento de votantes contra e apenas 43 por cento a favor.

Segundo os analistas políticos, os brasileiros terão votado contra devido ao sentimento de descrença na capacidade do poder público de garantir a segurança das pessoas, mas também pela vontade de não abrir mão dos seus direitos.

O referendo sobre o comércio de armas e munição estava previsto no Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor em Dezembro de 2003.

Redação