Os EUA admitiram pela primeira vez reduzir as forças militares no Iraque em 2006. A intenção do executivo norte-americano foi pelo embaixador dos Estados Unidos no Iraque. Zlamay Khalizad explicou que essa redução será possível devido à evolução política no terreno.
«Acredito que possamos ajustar as nossas forças reduzindo-as durante o próximo ano. É possível, tendo em conta os desenvolvimentos políticos positivos e a melhoria das capacidades das forças iraquianas», admitiu Khalizad, falando aos jornalistas na Casa Branca.
«Esta decisão», frisou, será tomada «pelo Presidente» na «base das recomendações dos comandantes» militares no terreno.
Reconhecendo que «os insurrectos e os terroristas permanecem fortes e representam um desafio significativo no Iraque», o diplomata observou que «eles estão do lado mau da história» e «as pessoas no Iraque afastam-se deles, incluindo a comunidade sunita».
Estas declarações ocorrem numa altura em que os Estados Unidos recensearam terça-feira o 2.000/0 soldado morto no Iraque desde a invasão do país em Março de 2003 e a opinião pública reclama cada vez com mais insistência o regresso dos soldados norte-americanos.