O Governo português considera que não há razão para preocupação no que toca à situação que se vive na Guiné-Bissau. Ainda assim, explicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, a situação está a ser devidamente acompanhada.
O Governo português está a seguir com atenção o evoluir da situação na Guiné-Bissau mas, para já, considera que não há razões para preocupação.
Perante as palavras de preocupação expressas pelo primeiro-ministro demitido da Guiné-Bissau, Carneiro Jacinto, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), explicou que «Portugal não intervém nos assuntos internos da Guiné-Bissau mas defende a estabilidade governativa em Bissau que permita o desenvolvimento económico do país».
Questionado pela TSF sobre se foi dada alguma indicação específica ao embaixador português na Guiné-Bissau, o porta-voz do MNE explicou que o ministério está sempre preocupado com a segurança de qualquer português no mundo e «a Guiné-Bissau não é excepção».
Recorde-se que Carlos Gomes Jr. foi demitido há dois dias, do cargo de primeiro-ministro. Entretanto, Nino Vieira, presidente da Guiné Bissau, anunciou em entrevista à rádio France Info, que não quer eleições legislativas antecipadas e que vai criar um governo de unidade nacional.