Pelo menos 57 pessoas morreram e 115 ficaram feridas nos atentados terroristas perpetrados, esta quarta-feira à noite, contra três hotéis em Amã, declarou o vice-primeiro-ministro jordano, Maruan al Muasher.
Maruan Moasher disse que o balanço podia ter sido mais pesado num dos hotéis onde um carro armadilhado tentou forçar a entrada.
O primeiro-ministro referia-se ao Hotel Hyatt, muito frequentado por homens de negócio norte-americanos e europeus e por diplomatas.
Um anterior balanço de fontes hospitalares apontava para 23 mortos e 120 feridos nos atentados suicidas que visaram os hotéis Radisson SAS, o Hyatt e o Days Inn, situados em diferentes locais da capital jordana.
Um outro responsável jordano referiu à France Press que há mais de 300 feridos.
Moasher anunciou que, quinta-feira, será dia de «luto nacional na Jordânia», razão que leva a que departamentos públicos, ministérios e escolas fechem as suas portas.
A polícia já admitiu que bombistas suicidas estiveram na origem dos ataques aos hotéis.
Entretanto, o secretário-geral da ONU anulou a visita prevista para quinta-feira à Jordânia, na sequência dos atentados, e lançou um apelo urgente para «uma acção colectiva contra o terrorismo».