Os esforços dos Estados Unidos, em matéria de segurança são insuficientes para evitar um novo 11 de Setembro. A opinião é do presidente da antiga comissão de inquérito encarregue de analisar os atentados contra as Torres Gémeas.
Os Estados Unidos fizeram alguns progressos em termos de segurança, mas são progressos pequenos e apenas em algumas áreas.
A conclusão é de Thomas Kean, presidente da ex-comissão de inquérito sobre o 11 de Setembro, que assim caracteriza os esforços norte-americanos em matéria de segurança.
Em entrevista à BBC, Kean afirmou que nunca se vê o Congresso ou o Presidente falarem da questão da segurança pública como uma prioridade. Do mesmo modo, diz aquele responsável, há muitas sugestões que foram feitas pela comissão que presidiu e que nunca foram seguidas.
Nesta segunda-feira, dez antigos membros da comissão de inquérito sobre o 11 de Setembro vão apresentar, em conferência de imprensa, um relatório sobre como foram aplicadas as recomendações para evitar novos ataques terroristas nos EUA.
Segundo Lee Hamilton, um outro membro da comissão, os controlos surpresa nos aeroportos devia ser uma das medidas a por em prática.
Este especialista salienta que as possibilidades de uma explosão na zona de carga de um avião são cada vez maiores e um risco cada vez mais importante para ser descurado.
Lee Hamilton afirma que a capacidade dos EUA detectarem tais explosões devia ser melhorada e que existe um défice elevado a nível da coordenação.