A presidência britânica propôs, esta segunda-feira, uma redução de 9,1 mil milhões de euros dos fundos estruturais e de coesão entre 2007 e 2013, em relação a um projecto anterior, mas assegura que Portugal continuará a ser beneficiário líquido.
«Portugal vai claramente continuar a ser um beneficiário líquido» dos fundos de Bruxelas, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Jack Straw, sem referir qual o impacto exacto da proposta para o país.
A presidência britânica apresentou hoje uma proposta que reduz as chamadas Perspectivas Financeiras 2007-2013, face ao projecto anterior, em 25 mil milhões de euros.
Londres pretende que o nível do orçamento dos 25 seja colocado em 847 mil milhões de euros (1,03 por cento do Rendimento Nacional Bruto da UE), o que significa uma redução de 25 mil milhões de euros face aos 871 mil milhões (1,06 por cento) previstos no projecto anterior da presidência luxemburguesa.
A rubrica para os fundos estruturais e de coesão, de que Portugal beneficia, passaria, no seguimento desta redução, de 306 mil milhões de euros (proposta do Luxemburgo) para 296,9 mil milhões (Reino Unido), sendo reduzida em 9,1 mil milhões de euros.