economia

Défice comercial extracomunitário diminui

O défice da balança comercial portuguesa com países extracomunitários desagravou-se nos primeiros dez meses de 2003, a beneficiar da subida das exportações e do recuo das importações, anunciou o INE.

Nos primeiros dez meses de 2003, o défice da balança comercial portuguesa com os países extracomunitários totalizou 3,11 mil milhões de euros, o que representa um desagravamento de 8,3 por cento face a igual período do ano anterior.

Na origem desta melhoria, de acordo com os dados dos Instituto Nacional de Estatística (INE), esteve a subida de 3,7 por cento das importações e a descida de 1,3 por cento das importações.

A taxa de cobertura das importações pelas exportações situou-se nos 61,5 por cento, contra os 58,5 por cento em relação aos primeiros dez anos de 2002.

Os EUA, com um crescimento de 2,3 por cento nas compras a Portugal, mantiveram-se como o maior cliente extracomunitário, absorvendo 28,1 por cento das exportações nacionais para fora da UE.

Os PALOP representaram 14,7 por cento das vendas portuguesas de mercadorias para fora da UE e a EFTA atingiu os 9,8 por cento.

Já as importações nacionais da OPEP totalizaram 19,6 por cento do que Portugal comprou fora da UE, seguindo-se a EFTA e os EUA, com 10,6 e 8,2 por cento, respectivamente.

Redação