economia

Trabalhadores paralisam produção (actualizada)

Os trabalhadores da Opel da Azambuja pararam a produção na fábrica, em protesto contra as propostas de rescisão apresentadas na terça-feira. Os funcionários estão a bloquear os acessos à fábrica, num dia em que se soube que a GM quer pagar 1,75 salários por cada ano de serviço.

Os trabalhadores da Opel da Azambuja pararam «espontaneamente» a produção na fábrica, em protesto contra as propostas de rescisão feitas pela General Motors numa reunião na terça-feira.

Neste momento, os trabalhadores estão a bloquear todos os acessos à fábrica da Azambuja, depois de terem estado reunidos em plenário para analisar a proposta de rescisão feita pela administração da empresa.

No final foi decidido esperar pelo plenário dos trabalhadores do turno da tarde para anunciar as decisões tomadas nas duas reuniões.

A empresa já lamentou esta situação e considerou que a paralisação da produção é ilegal.

O porta-voz disse à TSF que espera que os trabalhadores regressem rapidamente ao serviço, porque o protesto não ajuda em nada a procura de uma solução.

A General Motors diz que está disponível para continuar as negociações.

A administração da empresa colocou a circular um documento onde propõe pagar uma indemnização de 1,75 salários por cada ano de trabalho, mais «alguns subsídios», algo que os trabalhadores não gostaram.

A GM propôs ainda a continuidade por mais dois anos dos seguros de vida e saúde e do subsídio escolar, bem como do plano suplementar de reforma, mas quer que as rescisões sejam feitas até 21 de Dezembro.

A fábrica da Opel na Azambuja, que verá a sua produção ser transferida para a unidade de Saragoça, em Espanha, no final do ano, emprega 1200 pessoas.

Redação