O ministro do Trabalho e da Segurança Social assinalou a recuperação de 110 milhões de euros em dívidas em atraso da Segurança Social, um número que superou mesmo o que estava inscrito no Orçamento de Estado. Vieira da Silva quer manter o ritmo até ao fim do ano.
O ministro do Trabalho e da Segurança Social ficou satisfeito com o facto de a Segurança Social ter recuperado 110 milhões de euros que estavam em dívida no primeiro semestre de 2006, números que superaram mesmo o que estava previsto no Orçamento de Estado.
Com a recuperação desta dívida, Vieira da Silva confirmou que se está agora «mais de 1,5 pontos acima da estimativa orçamental no âmbito do Orçamento para 2006», após uma subida neste campo de 6,61 por cento em relação ao mesmo período de 2005.
O titular da pasta do Trabalho quer que estes valores se mantenham até ao fim do ano para que a cobrança de contribuições possa bem superior àquela que foi prevista no Orçamento, uma estimativa que Vieira da Silva diz ser «já ambiciosa».
O ministro prometeu ainda um reforço nas acções de fiscalização, a selecção de contribuintes e beneficiários em situação de risco e um aumento no cruzamento de dados.
Em conferência de imprensa para apresentar o balanço do plano de combate à fraude e à evasão fiscal, Vieira da Silva, admitiu, no entanto, que este combate «é um trabalho que ainda não está concluído».
Viera da Silva revelou ainda que as políticas de fiscalização e de recuperação de dívidas tiveram resultados directos de 312 milhões de euros no primeiro semestre de 2006, um valor 151,12 por cento acima do registado nos primeiros seis meses de 2005.
As acções realizadas junto de contribuintes resultaram em cerca de 286 milhões de euros, ao passo que 25,8 milhões de euros referem-se a acções de fiscalização desenvolvidas junto de beneficiários de prestações sociais. Destes quase 26 milhões, um milhão teve relação com acções referente a subsídios de desemprego.