A Frente Comum reivindicou, esta quarta-feira, aumentos salariais de cinco por cento, com um aumento mínimo de 50 euros, para todos os funcionários públicos no próximo ano.
A Proposta Reivindicativa para 2007, apresentada em conferência de imprensa, defende também a eliminação gradual da diferença entre o valor do índice 100 das carreiras do regime geral (salário mais baixo da Função
Pública) e o Salário Mínimo Nacional (SMN), que é superior ao
valor do índice 100 em 16,6 por cento.
O índice 100, onde só estão colocados os aprendizes, serve de factor de multiplicação para os restantes salários, sendo actualmente de 321,92 euros. Já o SMN é de 385,90 euros.
A Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública, afecta à CGTP, exige ainda uma actualização do subsídio de refeição para 6 euros.
Para as restantes matérias pecuniárias, incluindo a ADSE, a Frente Comum pede um aumento de 10 por cento.
Na proposta reivindicativa, a estrutura sindical defende ainda a actualização dos escalões do IRS em 10 por cento e recusa qualquer congelamento dos suplementos remuneratórios.
A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, explicou que as reivindicações pecuniárias sustentam-se no facto de os trabalhadores da administração pública terem vindo a perder poder de compra ao longo dos últimos anos.