economia

Negociações salariais começam a 4 de Outubro

O ministro das Finanças convocou, esta terça-feira os sindicatos da Função Pública para uma reunião a 4 de Outubro, com o objectivo de dar início ao processo de negociação salarial para 2007.

Nesta data, o ministro irá receber, em encontros sucessivos, o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública e a Frente Sindical da Administração Pública.

As estruturas sindicais da Função Pública reivindicam aumentos salariais entre os três e cinco por cento, com o objectivo de inverter a desvalorização salarial dos últimos anos.

Embora os aumentos salariais reclamados sejam diferentes, as estruturas sindicais que negoceiam com o Ministério das Finanças convergem nas principais reivindicações e objectivos.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) propôs um aumento de 3,5 por cento para os salários e pensões de todos os funcionários públicos, em 2007, e atribuição de um subsídio de refeição de seis euros.

O STE, filiado na UGT, pretende que a negociação com o Governo não passe só pelos salários, mas também por outras matérias, como vínculos, carreiras e categorias profissionais.

A Frente Sindical da Administração Pública (FESAP), também da UGT, ainda não apresentou o caderno reivindicativo para 2007, mas o aumento salarial a reivindicar deverá situar-se entre os três e quatro por cento.

Na política de rendimentos para 2007, a UGT defende um referencial salarial entre os três e quatro por cento, para o sector público e para o privado.

A FESAP segue normalmente as indicações da sua central sindical.

Aliás, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), um dos mais representativos da FESAP, já apresentou a sua proposta reivindicativa e exige aumentos entre os três e quatro por cento.

Na sua proposta reivindicativa, o SINTAP defende a revisão do sistema de avaliação, do regime de carreira e do sistema retributivo e a suspensão da nova tabela da ADSE.

A Frente Comum de sindicatos da Administração Pública (CGTP) foi a mais ousada, com uma proposta de aumentos salariais de cinco por cento e um aumento mínimo de 50 euros.

Redação