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OPA sobre PT não pode ser retirada

A Sonaecom já não pode retirar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom, uma vez que os remédios determinados pela Autoridade da Concorrência foram por ela propostos. Entretanto, Paulo Azevedo já disse que não pretende recuar na decisão.

A Sonaecom já não pode retirar a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Portugal Telecom, uma vez que os remédios determinados pela Autoridade da Concorrência foram por ela propostos.

O esclarecimento foi feito, esta quinta-feira, pelo presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Carlos Tavares explicou que o lançamento de uma OPA é, por definição, «irreversível» a partir do seu anúncio preliminar.

Entretanto, em declarações à SIC-Notícias, o presidente da Sonaecom, Paulo Azevedo, deixou claro que não pretende recuar na decisão.

«O nosso objectivo é fazer este projecto, fazer esta revolução nas telecomunicações. Há oito anos que batalhamos pelo mercado de telecomunicações com maior concorrência», disse.

No entanto, Paulo Azevedo disse estar surpreendido com algumas medidas remédio impostas pela AC, nomeadamente quando impõe a separação das redes cabo e cobre.

Repetindo as palavras de Belmiro de Azevedo, Paulo Azevedo disse ainda que alguns dos remédios da AC podem saber a «óleo de fígado de bacalhau», face aos resultados operacionais desfavoráveis da PT desde o lançamento da OPA.

Durante a entrevista, Paulo Azevedo revelou também sentir-se um pouco injustiçado quando a AC impõe que seja facilitado o surgimento de um novo operador de comunicações móveis, algo que foi negado à Sonaecom.

Redação