As metas orçamentais para 2006 foram cumpridas sem recurso a orçamentos rectificativos. O anúncio foi feito este domingo, por José Sócrates na apresentação em Bragança da sua recandidatura a secretário-geral do PS.
O secretário-geral do PS, José Sócrates afirmou, este domingo, que o ano de 2006 não vai ter orçamentos rectificativos.
Durante a apresentação da sua recandidatura a secretário-geral do PS, em Vila Flor no Nordeste Transmontano, Sócrates afirmou que o Governo conseguiu em 2006 cumprir as metas económicas sem recurso a orçamento rectificativo, o que «só aconteceu cinco vezes em 30 anos».
«Vamos cumprir o défice (4,6 por cento) e descer a despesa pública, sem orçamento rectificativo. Só em cinco dos últimos 30 anos é que não houve orçamento rectificativo», afirmou.
Na véspera da apresentação do Orçamento de Estado para 2007, que terá lugar segunda-feira na Assembleia da república, José Sócrates, reiterou que «o próximo orçamento será de rigor e contenção, que visa devolver ao Estado o equilíbrio das contas públicas sem malandrices, nem receitas extraordinárias».
O secretário-geral do PS defendeu que "o rumo" definido pelo Governo socialista para o país «está já a dar resultados ao fim de um ano e meio» e que prova disso é, além dos indicadores económicos, «a evolução do discurso da oposição».
«Primeiro falaram em recessão, depois evoluíram para estagnação. Afinal de contas estamos a crescer e vai daí lembraram-se de que, em vez de alinhados com a União Europeia, temos de crescer acima da média, acima de três por cento», declarou.
Para José Sócrates, «a evolução do discurso da oposição é a melhor prova de que as coisas estão a melhorar».