A Galp tem 130 mil novos accionistas, 957 estrangeiros, segundo as conclusões da sessão especial realizada, esta tarde, na Bolsa de Lisboa para o apuramento de resultados da Oferta Pública de Venda da petrolífera portuguesa.
Os novos accionistas ficam a deter quase 83 milhões de acções da GALP, dez por cento do capital social. Os restantes 13 por cento foram vendidos directamente a investidores institucionais.
Concluída a quarta fase da privatização da Galp, falta saber agora quem vai liderar a petrolífera nacional, já que o actual presidente executivo afirmou que estaria disponível para pôr o lugar à disposição depois da entrada em bolsa da petrolífera.
O acordo assinado entre o Estado e os accionistas privados prevê que Marques Gonçalves cumpra o mandato que acaba no final do próximo ano, mas os accionistas ENI e Américo Amorin querem substituir este nome por Ferreira de Oliveira, actual administrador da Galp.
Para o ministro das Finanças a substituição do presidente executivo da Galp não está em cima da mesa, porque os acordos são para cumprir.
«Foi realizado um acordo entre o Estado e os accionistas privados que será respeitado. Gente de palavra cumpre os acordos que assina», disse Teixeira dos Santos
Depois de ouvir as palavras do responsável pela pasta das Finanças, o presidente executivo da Galp afirmou que a questão da liderança é para discutir entre os accionistas e em lugar apropriado.