economia

Portugal mantém 26ª posição

Portugal manteve, em 2006, a 26ª posição no índice de corrupção da "Transparency International". Da lista dos países menos corruptos, constam a Finlândia, Islândia e a Nova Zelândia. No final da classificação surge o Haiti, a Guiné, o Iraque e o Myanmar.

O índice de percepções de corrupção da "Transparency International", divulgado esta segunda-feira, atribuiu a Portugal 6,5 pontos numa classificação de 10 pontos, ligeiramente melhor do que os 6,6 pontos atribuídos em 2005, o que lhe permitiu manter a mesma posição relativa que em 2005.

O índice, do qual constam 163 países, vai de zero a 10 pontos, com zero a indicar elevados níveis de corrupção e 10 a apontar para baixos níveis de percepção da corrupção (quanto menos pontos tiver, mais imagem de corrupção tem o país).

No topo da lista encontra-se a Finlândia, a Islândia e a Nova Zelândia, com 9,6 pontos, enquanto no final da classificação surge o Haiti, a Guiné, o Iraque e o Myanmar.

Portugal está à frente da Eslovénia (28º), Hungria (41º) e Itália (45º), mas atrás da Espanha (23º), da Alemanha (16º), da França (18º) e dos EUA (20º).

Os dados sugerem que existe uma forte correlação entre a corrupção e a pobreza, já que quase três quartos dos países têm o índice abaixo dos cinco pontos.

O Brasil, EUA, Cuba e Israel foram alguns dos países onde se verificou uma deterioração significativa da percepção da corrupção, enquanto na Ìndia, na Turquia e no Japão houve uma melhoria desse indicador.

Segundo o responsável da "Transparency International", os números divulgados mostram que muito continua por fazer antes que se vejam melhorias significativas nas vidas dos cidadãos mais pobres.

Redação