A Air Luxor começou esta quinta-feira a chamar os 48 funcionários que ainda permanecem na companhia, para negociar rescisões por mútuo acordo, mantendo apenas os trabalhadores das áreas de recursos humanos e financeira.
Fonte da empresa adiantou, em declarações à agência Lusa, que os 48 funcionários que permanecem na sede da empresa, no Alto da Barra, não receberam ainda o salário do mês de Outubro, tendo sido esta quinta-feira informados de que 31 deles serão dispensados.
De acordo com a mesma fonte, a empresa está a propor acordos semelhantes aos que tentou negociar com o pessoal de cabine e que prevêem o pagamento faseado das indemnizações a partir de Abril de 2007.
Recentemente, o presidente da Air Luxor anunciou que ia transformar a empresa numa low-cost, prometendo arrancar com ligações entre São Tomé e Lisboa com um avião A320 que seria adquirido pela Longstock.
No início de Julho, a A Air Luxor foi adquirida à família Mirpuri pela Longstock, que se dedica a comprar companhias em dificuldades financeiras para depois as vender e da qual é sócio juntamente com dois accionistas canadianos.
Em meados de Setembro, o Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) retirou à Air Luxor o certificado de operador aéreo, o mesmo acontecendo às suas participadas guineense e são-tomense, Air Luxor GB e Air Luxor STP.