O ministro das Obras Públicas, Transportes e Telecomunicações, Mário Lino, admite que está a trabalhar numa nova fórmula de financiamento do sistema rodoviário, mas nada revela sobre a intenção de renegociar os contratos de concessão das SCUT, Auto-estradas Sem Custos para os Utilizadores.
Interrogado pelos jornalistas sobre a notícia de que o Governo tinha intenção de renegociar os contratos de concessão das SCUT, as Auto-estradas Sem Custos para o Utilizador, Mário Lino adianta que está em estudo uma nova fórmula de financiamento.
O ministro das Obras Públicas,Transportes e Telecomunicações responde desta forma à notícia avançada pelo Jornal de Negócios na segunda-feira e que revelava que os encargos com SCUT vão praticamente triplicar em 2007 e que o Governo pondera uma renegociação dos contratos.
«É uma hipótese tão válida como qualquer outra e há muitas hipóteses sobre a mesa. Eu e o senhor ministro das Finanças estamos a trabalhar no sentido de elaborar um novo modelo de financiamento e gestão do sistema rodoviário», explicou.
Mário Lino comentou ainda as palavras do Presidente da Autoridade da Concorrência, Abel Mateus, que esta terça-feira, se queixou de falta de meios para analisar todos os processos que tem em cima da mesa, o que deriva também no atraso da conclusão à análise da OPA da Sonae.com sobre a PT.
O Presidente da Autoridade da Concorrência garante que dentro de dias será conhecida a conclusão.
«Só posso dizer que estamos todos interessados que o processo se encerre o mais rapidamente possível», afirmou Abel Mateus, queixando-se da falta de recursos.
O Ministro Mário Lino recusa os argumentos da Autoridade da Concorrência.
«Não sou grande defensor desse tipo de argumentos, porque recursos faltam sempre, é muito difícil, ainda mais num país que tem as dificuldades e os constrangimento com que nos deparamos», afirmou.
«Acho que os recursos que a Autoridade da Concorrência tem são os adequados», acrescentou.
A resposta do Ministro que tutela as Telecomunicações à Autoridade da Concorrência que se queixa de falta de meios para analisar todos os processo que tem em curso.