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Quem ataca política Governo ataca os portugueses

O ministro das Finanças acusou, este sábado, os partidos da oposição de estarem a «atacar todos os portugueses», quando «reagem mal» aos «bons resultados» obtidos pelo Governo na correcção dos desequilíbrios da economia portuguesa.

«A capacidade que estamos a mostrar de compatibilizar a correcção das finanças públicas com o crescimento da economia e a melhoria da situação do mercado de trabalho deixa a oposição muito nervosa e a reagir mal a estes bons resultados», afirmou Teixeira dos Santos.

Falando no Porto, durante uma reunião da comissão política distrital do PS, o ministro sustentou que esta reacção da oposição não se limita a um ataque ao PS, «mas a todos os portugueses que, no dia a dia, têm contribuído para a melhoria da economia e do mercado de trabalho».

«Ao reagir mal a estes bons resultados a oposição não está, de facto, a atacar o Governo, mas a capacidade de resistência, de resposta e de inovação da economia no seu todo e dos seus agentes económicos», considerou.

Numa intervenção centrada na proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2007, Teixeira dos Santos defendeu que o Governo tem demonstrado que a correcção dos desequilíbrios das finanças públicas «não é necessariamente incompatível» com a melhoria das condições de funcionamento do mercado de trabalho e o combate ao desemprego.

«Estas duas realidades não são necessariamente incompatíveis», disse, salientando que «a política para corrigir as finanças públicas pode mesmo ser amiga do crescimento».

Por um lado, explicou, por contribuir para o reforço da confiança e expectativas dos agentes económicos, por outro por promover reformas estruturais essenciais e, finalmente, por implicar políticas específicas «amigas do crescimento».

Redação