O preço do tabaco deverá aumentar nove por cento em 2007, devido ao agravamento do imposto sobre este produto, revela o «Diário de Notícias». Este aumento deverá colocar os maços da LM e SG a custar mais 25 cêntimos, o que subirá os preços para os três euros.
O preço do tabaco vai subir mais nove por cento em 2007, devido ao agravamento do importo sobre este produto, o que fará com que alguns maços atinjam o preço de três euros.
Segundo o «Diário de Notícias», o «preço dos maços de tabaco mais vendidos em Portugal vai aumentar 25 cêntimos» em 2007, tendo já os operadores sido informados sobre estes aumentos que vão colocar as marcas LM e SG a três euros por pacote.
«Para outras marcas, como a Marlboro, o preço final ainda não está definido, mas deverá subir na mesma proporção do agravamento fiscal, ultrapassando por isso os três euros por maço», acrescenta o DN.
O jornal adianta ainda que os aumentos não se irão fazer sentir logo a 1 de Janeiro, dado que será necessário escoar os stocks antigos, para que os maços de tabaco com os novos preços sejam vendidos.
Este é o segundo ano consecutivo em que se verifica um forte aumento na carga fiscal sobre o tabaco, aumento que mesmo assim foi inferior ao verificado em 2006, que fez com que o preço das principais marcas vendidas subisse 35 cêntimos, subida para a qual contribuiu também o aumento de IVA de 19 para 21 por cento.
Ainda de acordo com o DN, desde 2001 e contando já com os novos preços previstos para 2007, os preços das marcas de tabaco mais vendidas em Portugal tiveram um aumento de 58 por cento.
Estes aumentos, têm provocado quedas nas vendas de tabaco no mercado legal nacional, o que não significa que esteja a haver de facto uma redução real no consumo, uma vez que se verifica uma fuga ao mercado nacional, através das compras em Espanha ou através da contrafacção, adianta este matutino.
Segundo o DN, a «indústria estimava, no início do ano, uma perda de imposto resultante da contrafacção de 60 a 90 milhões de euros». «No entanto, o Ministério das Finanças, contactado pelo DN, diz não haver registos de um aumento do contrabando devido à subida do preço».
A carga fiscal sobre o tabaco, incluindo o IVA, representa cerca de 80 por cento que os fumadores pagam por cada maço de tabaco em Portugal, que é o segundo país com maior incidência de impostos sobre este produto na União Europeia.