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Ministro da Economia nega saída de Mangualde

Manuel Pinho desmentiu que a Peugeot poderá encerrar a fábrica que detém em Mangualde e acrescenta que estão mesmo em curso negociações para aumentar a unidade industrial. Também a empresa garante que o futuro em Mangualde está assegurado.

O Ministro da Economia afastou, esta quinta-feira, a possibilidade de a fábrica da Peugeot em Magualde vir a ser encerrada, contrariando uma notícia avançada pelo «Diário Económico».

«Essa notícia não tem o mínimo fundamento»», frisou Manuel Pinho, em declarações à TSF, à margem de uma reunião do Conselho de Ministros.

O ministro da Economia adiantou mesmo que, a curto prazo, vai ser assinado um contrato de investimento no valor de «oito milhões de euros» para modernizar as instalações da fábrica.

Além disso, «existem conversações adiantadas» entre o grupo francês PSA, a autarquia de Mangualde e a Agência Portuguesa para o Investimento para identificar um terreno de 25 mil metros quadrados, que permitirá ampliar as instalações em que actualmente funciona a unidade industrial.

O ministro rematou que o Governo tem seguido muito atentamente o caso da SPA e que não se avizinha qualquer sinal negativo.

Também um porta-voz do grupo francês já garantiu que o futuro de Mangualde está assegurado, tendo em conta que a fábrica é eficiente e a empresa precisa daquela unidade industrial.

Entretanto, um trabalhador da Citroen adiantou à agência Lusa que a Câmara de Mangualde e o Ministério da Economia avançarão para a expropriação dos terrenos de que a empresa precisa, no caso de não existir um acordo para a venda.

Para conseguir os terrenos contíguos à fábrica, o grupo PSA teve de solicitar à Câmara Municipal de Mangualde uma evolução do Plano Director Municipal.

No entanto, em meados de Novembro, a empresa alertou a autarquia de que, caso não dê resposta às suas necessidades de terrenos, este centro de produção poderá ser excluído do plano de desenvolvimento do grupo francês.

De acordo com a notícia do «Diário Económico», o PSA vai decidir se abandona a fábrica de Mangualde até 15 de Janeiro.