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Os dias difíceis de Guterres

O Governo e António Guterres estão a atravessar dias difíceis. Este foi o tema principal da edição desta semana de Freud e Maquiavel.

A semana começou mal para o primeiro-ministro ao ser apupado na Masters Cup de Lisboa, sendo que, «uma boas vaias só fazem bem às pessoas», concluiu Carlos Amaral Dias.

O episódio seguinte foi Camarate com a crise provocada pelo pedido de demissão do Ministro da Justiça e a saída do Governo de Ricardo Sá Fernandes. Para Carlos Magno, «Guterres morreu em Camarate devido às divisões no Governo. Devia ter demitido os dois, António Costa e Ricardo Sá Fernandes».

Na avaliação dos dois comentadores, Pina Moura, o ministra das Finanças também saiu fragilizado com este caso. Não abandonou o Governo mas, assim, para lá caminha.

Um outro tema que agravou a situação do Governo foi a polémica sobre a Fundação para a Prevenção e Segurança. Sobre a origem deste caso, Carlos Magno referiu, como curiosidade, o facto da notícia ter sido publicada um dia depois de «Fernando Gomes se humilhar, ao ir para a OCDE».

«De fundição em fundição, assim vai a fundação do simbolismo português, com conflitos entre pequenas personalidades», foi a interpretação de Carlos Amaral Dias sobre esta polémica.

De passagem, falou-se ainda do congresso do PCP e de , «durante a semana, Sporting e Benfica estarem como as eleições nos EUA: ninguém sabe quem entra ou sai».

Na próxima edição vai haver um convidado. Trata-se do Presidente da República.

O registo sonoro é a gravação, na íntegra, do Programa Freud e Maquiavel.

Redação