Os socialistas passaram o fim de semana a discutir o passado. Chamaram-lhe congresso. Na realidade foi um regresso. Mesmo quando apontavam o futuro, os
Entre seguir mais para a direita ou mais para esquerda o PS decidiu seguir na mesma em frente, fingindo que marcha
quando na realidade marca apenas passo.
Teresa de Sousa lembra no Público que foi sempre assim quando o PS perdeu o poder. Em vez de se virar para a Europa regressa ao chamado passado antifascista. E o resultado é por isso pouco modernizador.
«O tempo e o modo resolverão o problema da liderança» avisa Luís Delgado nas páginas direitas do Diário de Notícias mas a nota mais certeira sobre este congresso vem na reportagem de Susete Francisco também no DN que lembra um filme de John Ford . A cena de antologia é citada por Jorge Coelho que recorda «o homem que matou Liberty Valance» quando um político atira ao chão um papel com promessas. Abre-se e vê-se que afinal não tem lá nada escrito.
Para a história deste congresso fica, por isso e apenas, a legenda do homem que matou o guterrismo.
Palavras Cruzadas
Crónica diária, de segunda a sexta, às 10h30m