A Comissão Europeia deu a conhecer os critérios de qualidade que devem ser garantidos nos sites dedicados à saúde.
Não se trata de uma área fácil. Muito menos se espera que os cibernautas possam ser enganados. Os sites sobre saúde devem assim ser " transparentes, honestos, proteger os dados pessoais, actualizar com frequência a informação e fornecer referências".
O comissário europeu para a Sociedade de Informação, recordou que os europeus têm acesso a mais de 100.000 sites dedicados a temas de saúde. Há também um outro dado concreto : estes sites sobre saúde estão entre os mais visitados.
Por tudo isto, é absolutamente necessário que os responsáveis por estes sites garantam normas de qualidade. Os critérios agora fixados pela Comunidade Europeia são, para além de óbvios tratando-se de informação sobre saúde, essenciais para empresas e para os cibernautas.
A Internet pode ser um forte aliado para a saúde pública. Deve reforçar os direitos dos doentes e ajudar os cidadãos a ter uma vida mais saudável. Mas para isto, é necessário distinguir entre a informação online válida, apropriada e útil, e toda a outra sobre a qual caiem suspeitas ou é claramente falsa.
A intenção da Comunidade Europeia é incentivar todas as autoridades nacionais e regionais de saúde para que estes critérios, agora definidos, sejam mesmo aplicados. A Comissão Europeia vai controlar a sua aplicação no âmbito do programa "eEuropa2005" que tem como objectivo, mais uma vez, colocar a Sociedade de Informação ao alcance de todos os cidadãos.
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