Perante os dados do INE sobre a evolução da economia, o primeiro-ministro diz que o país está no caminho que tem de prosseguir.
O primeiro-ministro António Costa defendeu esta segunda-feira que o crescimento de 2,8% registado no primeiro trimestre do ano mostra que "a confiança dos portugueses não era infundada" e que a combinação de políticas "está adequada".
Antes de iniciar uma visita a uma empresa hortofrutícola em Odemira, Beja, António Costa recordou que as previsões do governo eram "mais conservadoras" do que os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (2,8%).
Para o primeiro-ministro, os números do INE "mostram que é possível alcançar melhores resultados" e "confirmam que a prioridade que foi dada à reposição de rendimentos das famílias portuguesas não comprometeu a competitividade, pelo contrário, reforçou a coesão e a confiança, que são indispensáveis ao crescimento".
"Isto demonstra bem que temos tido uma combinação equilibrada de políticas que nos permitiu ter o menor défice e também o maior crescimento dos últimos anos", acentuou.
"Acho que temos boas razões para estarmos confiantes", acrescentou Costa, embora indicando que há ainda "todo um ano pela frente".
O primeiro-ministro frisou, contudo, que a política seguida "está adequada", até porque os dados são "consistentes com o crescimento que o emprego tem tido, com o aumento do investimento, das exportações e com o crescimento sustentado do consumo interno".